terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Eu sou a princesa da século XXI.
Acordo cedo, faço a minha cama, escovo os dentes e o meu cabelo. Escolho meu  melhor vestido, faço-a minha melhor maquilhagem e coloco o meu sapatinho de cristal.  Preparo meu super café da manhã. Arrumo a cozinha. Volto para o quarto para escovar os dentes novamente e retocar a maquilhagem. Pego na minha mala e na minha chave, fecho a porta do meu castelo. Vou em direcção à minha carruagem. Sigo dentro dela para ir para o meu trabalho. Fico por lá algumas horas. Chega a hora do almoço. Eu como uma bela refeição a volto para o trabalho. Fico lá até o final do dia. Pego na minha carruagem e volto para o meu castelo.Pego na minha mala e na minha chave, fecho a porta do meu castelo. Vou em direcção à minha carruagem. Sigo dentro dela para ir para o meu trabalho. Fico por lá algumas horas. Chega a hora do almoço, então como uma bela refeição e volto para o meu trabalho. Fico lá até ao final do dia. Pego na minha carruagem e volto para o meu castelo. Assim que entro no meu reino sinto-me feliz e realizada. Mas ainda me falta algo. Um príncipe para deixar essa princesa ainda mais feliz. Mas não quero qualquer príncipe por que não basta beijar-me para me despertar do sono ou alguém que me traga um sapato de cristal.
Quero alguém que me beije, me abrace e me faça sentir valorizada. Alguém que esteja preparado para caminhar do meu lado apesar dos meus defeitos. Que entenda que se demoro a vestir-me é para ficar ainda mais linda e o meu atraso será compensado pelo brilho de minha beleza.
O meu príncipe deve ser capaz de acreditar nas minhas palavras, gostar de todas as minhas amigas princesas, e entender que nós princesas modernas amamos visitar o grande grande castelo, também chamado de shopping center.
Sei que houve um tempo em que as princesas desejavam apenas encontrar um príncipe. Mas eu sou diferente, vivo em outro tempo, outra época. Quero encontrar um príncipe capaz de transformar essa princesa em uma grande rainha.


Tradução#

Eu :3

Eu :3
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as que fazem meia porque há vida [...] Estas confissões de sentir são paciências minhas. - Fernando Pessoa

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