quarta-feira, 26 de junho de 2013
É triste quando as palavras ficam gastas, quando a boca fica muda, quando o pensamento fica vazio e a alma opaca, quando a caneta fica sem tinta e o papel rasgado e ficamos assim, parados no tempo a respirar nostalgia, sem saber o que fazer. Divulgamos à sorte, soltos no ar, focamos no ''tic-tac'' infinito do relógio.
Tic-tac, tic-tac..
O tempo não pára e nós continuamos parados, a ver e a ouvir o tempo passar.
Talvez tenha sido demasiada informação, demasiada escrita, demasiada força, demasiadas palavras, talvez tenham sido demasiados demais.. mas e quando não sabemos que é demais? nada, apenas paramos, eu já soube que foi demais. E quando soube, parei, olhei para trás, reflecti,rebentei, explodi como um foguete no ar, no céu escuro da noite.
Perdi-me na escuridão imensa sem me encontrar. Fiquei muda sem saber o que dizer ou fazer, como se fosse algo arrebatador.
De tantas más energias de tensão fiquei imóvel, intacta.
Sem querer o meu corpo moldou-se ao tempo, ao ar, fiquei uma estátua. Uma estátua humana parada no tempo que não pára.
Mas e então? Ia continuar parada? Perdida no tempo?
NÃO ! Movi-me, quebrei todo o gelo que me cobria, fiz passos dos quais construí o meu caminho, porque na vida nada pára quando paramos e é por isso que não podemos parar e o apesar dos vazios caminhar, pois nada muda se tu não mudares ! 

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Eu :3

Eu :3
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as que fazem meia porque há vida [...] Estas confissões de sentir são paciências minhas. - Fernando Pessoa

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